Dezessete farmácias e drogarias de São Paulo e Minas Gerais foram interditadas e oito pessoas estão presas após dois dias de uma fiscalização conjunta para verificar o cumprimento da nova legislação sanitária.
Os estabelecimentos lacrados cometiam irregularidades como vender remédios controlados sem prescrição médica, medicamentos sem registro ou falsificados. A operação também flagrou farmácias e drogarias sem a presença do farmacêutico, que é o responsável técnico. Foram detidas três pessoas em Belo Horizonte e cinco, na capital paulista e em Guarulhos, entre farmacêuticos e empresários.
Na capital mineira, as equipes de fiscalização apreenderam 400 comprimidos falsificados de remédios para disfunção erétil, meia tonelada de fitoterápicos sem registro e 15 mil comprimidos de medicamentos controlados em situação irregular. Os números de São Paulo ainda não foram consolidados.
A Operação Fênix, realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) juntamente com a Polícia Civil de São Paulo, Polícia Federal, órgãos de vigilância sanitária locais e o Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP) foi motivada pelo início da vigência da resolução 44 da Anvisa, publicada há seis meses e que começou a valer anteontem. Entre as novas regras, as farmácias e drogarias do País não podem mais comercializar produtos alheios à saúde, como comidas e bebidas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.