Integrantes do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde do Pará se reuniram nesta terça-feira (1º) na Santa Casa de Misericórdia de Belém para avaliar a situação do hospital onde 22 recém-nascidos morreram desde o mês passado. Na unidade, problemas como a superlotação dos berçários e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de funcionários despreparados se acumulam.

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As técnicas Elza Giugliani, da comissão técnica de saúde da criança, e Daphine Rottner, da saúde da mulher, têm até o próximo final de semana para produzir um relatório sobre as causas das mortes. Tanto a secretaria como os técnicos enviados pelo Ministério da Saúde não se manifestaram sobre o andamento das investigações.

Enquanto, o Ministério Público pede a instauração de inquérito policial para apontar responsáveis pela desorganização e problemas detectados no atendimento do local e o Tribunal de Contas do Estado analisa o uso da verba destinada ao hospital, a angústia dos parentes de bebês internados aumenta na fila da visita aos internos. Por volta das 17 horas de ontem, cerca de 50 pessoas, entre pais e parentes, esperavam na entrada principal da Santa Casa para visitar os bebês. Nenhum deles sabia explicar os últimos acontecimentos na UTI neonatal.

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