Firjan diz que aeroporto Tom Jobim é melhor opção para receber vôos

O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), deve entregar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, um estudo técnico da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) defendendo o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) na capital do Estado, como parte da solução da crise aérea. Segundo a Firjan, o estudo informa que o aeroporto carioca é a melhor opção para absorver vôos de Congonhas, em São Paulo, que deixou de ter a função de "hub" – distribuidor de vôos nacionais – depois do acidente com o Airbus da TAM, no último dia 17.

O investimento necessário para adequar o Tom Jobim é de R$ 150 milhões, segundo a federação, e já estão previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), quem também prevê mais R$ 90 milhões para outras obras no aeroporto. De acordo com a Firjan, o investimento por passageiro por ano seria de R$ 21 no Tom Jobim, de R$ 200 para a construção de um novo aeroporto em São Paulo, de R$ 166,60 para uma terceira pista em Guarulhos e de R$ 1.000 para a expansão de Viracopos, em Campinas, no interior do Estado.

O Tom Jobim usa hoje pouco mais da metade de sua capacidade, que é de 15 milhões de passageiros por ano, aponta a Firjan. A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) chegou a defender o aumento do uso do Tom Jobim tirando vôos de São Paulo no segundo governo Fernando Henrique Cardoso. Na época o então presidente da Infraero, Fernando Perrone, encontrou forte oposição entre os paulistas e o plano foi abandonado. O estudo será entregue amanhã ao governador pelo presidente da entidade, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.

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