Fiocruz pede registro para remédio infantil contra aids

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) encaminhou pedido de registro à Agência Nacional de Vigilância Sanitária para comercializar uma formulação infantil de anti-retrovirais usados no coquetel antiaids. O presidente de Farmanguinhos, Eduardo Costa, espera iniciar a produção até o fim do ano.

Segundo a coordenação do Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis/Aids do Ministério da Saúde, atualmente, cerca de 7 mil crianças de 0 a 13 anos fazem terapia com anti-retrovirais. “O objetivo é tornar o tratamento mais conveniente para o paciente”, explicou Costa. Os pais acabam tendo dificuldade para medir a dose corretamente, já que os comprimidos – para adultos – têm de ser partidos.

Além disso, atualmente, as crianças têm de tomar as pílulas duas vezes ao dia. Com a formulação infantil, a intenção é que seja necessário ingerir o medicamento apenas uma vez. A formulação infantil, que teve o pedido de registro encaminhado à Anvisa, é uma combinação de dois anti-retrovirais: a lamivudina (3TC) 30 miligramas, e a zidovudina (AZT) 60 mg. Para se ter uma idéia, a dose de anti-retrovirais usada em adultos é quase 10 vezes maior do que a utilizada nos pacientes pediátricos. Até então, não havia nenhuma composição infantil para o coquetel antiaids. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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