Para o epidemiologista do Hospital Univeristário de Brasília (HUB), Evoide de Moura, o fim do inverno no Brasil representa “toda a esperança” em meio à pandemia de influenza A (H1N1) – gripe suína. “Estamos finalmente passando do pico, do pior período”, disse, em entrevista à Agência Brasil.

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Com o frio, segundo ele, as pessoas tendem a se aglomerar sobretudo em abientes fechados, o que favorece na transmissão do vírus. A baixa umidade, de acordo com o médico, também leva ao agravamento das condições respiratórias e às infecções.

O meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) confirmou que a tendência, para os próximos meses, é de temperaturas mais elevadas, além do início das chuvas. Mas o mês de setembro, segundo ele, ainda será uma “uma incógnita” – pode ter dias de pancada de chuva como dias bastantes secos, com a umidades do ar oscilando.

“São extremos”, disse. Chuva certa, de acordo com o meteorologista, apenas em dezembro e janeiro. Ele lembrou que a baixa umidade do ar causa desconforto à saúde, pois o ar rarefeito dificulta a respiração. Por isso, a recomendação da própria Defesa Civil é que as pessoas bebam muito líquido e evitem o sol durante as horas mais quentes do dia.

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