A partir da zero hora do próximo dia 19 de fevereiro, um domingo, moradores dos dez estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal, terão de atrasar os relógios em uma hora. Com o término do Horário de Verão, em vigor desde o último dia 16 de outubro, parte dos brasileiros ganhará uma hora a mais durante o fim de semana e o governo economizará alguns milhões de reais dos cofres públicos.
Tiveram mudança de horário os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal. Em todos esses locais, ele divide opiniões. Há aqueles que adoram ter algumas horas do sol a mais no fim de tarde e outros que detestam perder uma hora de sono pela manhã.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), a previsão é de que a mudança nos horários nesses territórios represente um ganho de R$ 147,5 milhões. Essa cálculo é feito com base no valor que deixa de ser gasto com a ativação de usinas térmicas e de outras operações para garantir o fornecimento de energia. Na temporada 2015/2016, a economia foi de R$ 162 milhões.
Ainda segundo o ministério, ao longo dos últimos dez anos, a adoção do horário diferenciado possibilitou a redução média de 4,5% na demanda de energia nos horários de pico. Como escurece mais tarde, as luzes se acendem mais tarde o consumo é menor.
O Horário de Verão começa sempre no terceiro fim de semana de outubro e vai até o terceiro domingo de fevereiro. A primeira vez que o modelo foi adotado no país foi em 1931, quando perdurou durante seis meses. O modelo atual, no entanto, é válido desde 1985.