O presidente em exercício, José Alencar, disse hoje a uma platéia de investidores estrangeiros no Senado que é contra a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) mas o governo não pode abrir mão do tributo neste momento. "O orçamento nacional precisa da CPMF. Não é um pleito do governo. É um pleito do País. Nós todos somos contra mas não podemos cortá-la agora", afirmou Alencar. Ele afirmou que o fim da CPMF acarretaria "desequilíbrio orçamentário, que é o caminho para a inflação".
O presidente em exercício chegou no fim da manhã ao Senado para participar de reunião que discutirá a aprovação da emenda que prorroga a CPMF até 2001. Alencar afirmou que irá ressaltar aos senadores da oposição que também é contra a CPMF mas que o caminho para evitar este e outros impostos é a reforma tributária. Ele disse aos investidores estrangeiros que está em discussão a possibilidade de uma assembléia constituinte exclusiva para tratar não apenas da reforma política, mas da reforma tributária.