Filho de Alckmin é vítima de tentativa de seqüestro

Thomaz, filho mais novo do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi vítima de uma aparente tentativa de seqüestro na noite de hoje em frente à casa de sua namorada, na Vila Mariana, zona sul da capital paulista.

Thomaz fora levar a namorada e, ao sair do prédio e entrar no carro, um Vectra do governo do Estado de São Paulo, apareceram dois homens armados com revólveres que tentaram dominar o filho do governador.

Neste momento, os dois policiais militares que faziam a segurança de Thomaz enfrenataram os assaltantes. Na troca de tiros, os PMs foram baleados. Um foi atingido com um tiro no pescoço, e o outro recebeu vários tiros no peito. O filho do governador jogou-se no chão, durante o tiroteio e os dois homens fugiram num Peugeot prata.

Thomaz acionou a Casa Militar do Palácio do Governo e em pouco tempo chegaram ao local do incidente o delegado geral de Polícia  Marco Antonio Desgualdo, e o comandante da Polícia Militar, coronel Alberto Rodrigues, que acompanharam o atendimento de Thomaz, no Pronto Socorro do Hospital São Paulo, e os primeiros socorros aos dois policiais militares.

O filho do governador nada sofreu. O secretário da Segurança Pública, Saulo Abreu, também esteve no local e depois passou no Hospital São Paulo, determinando que uma escolta com delegados e oficiais da Polícia Militar, levassem o filho do governador para casa.

O delegado geral de Polícia e o diretor do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), Godofredo Bittencourt, informaram que, pela maneira da abordagem e pelo número de homens, eles não acreditam numa tentativa de seqüestro.

Eles acham que houve uma tentativa de assalto e que o objetivo dos dois homens era roubar o Vectra. Policiais militares e civis passaram a procurar pelo Peugeot prata. Um levantamento foi solicitado para saber se havia queixa de furto ou roubo de algum veículo com essas características.

Thomaz teria dito aos policiais que nada ouviu dos ladrões, a não ser a abordagem dos dois homens, e viu o início do tiroteio.

A polícia ouviu também duas testemunhas que passavam pelo local no momento da troca de tiros. Seus nomes não foram divulgados nem o teor das informações.

O porteiro do prédio onde mora a namorada de Thomaz e os seguranças de outros edifícios próximos também foram ouvidos pelos policiais. Um desses porteiros disse ter visto a aproximação do Peugeot e os dois ocupantes do carro descerem. Quando do início do tiroteio, esta testemunha disse ter-se abaixado por causa dos tiros e também disse ter visto, em seguida, os dois homens fugindo com o Peugeot.

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