Fiesp nega ligação com suposta trama apurada pela PF

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) negou participação no suposto esquema envolvendo diretores da construtora Camargo Corrêa e doleiros que motivou a Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal. A Fiesp disse “não temer qualquer investigação”. “A Fiesp não se envolve, de maneira alguma, em eventuais relações entre empresas do setor que representa e partidos políticos, ou candidatos deles”, diz a nota. A PF apurou citações, em conversas de terceiros monitoradas, ao empresário Paulo Skaf, presidente da Fiesp, e a um diretor da entidade, identificado como Luiz Henrique.

Coordenador do escritório da Fiesp em Brasília e assessor de Paulo Skaf, Luiz Henrique Bezerra disse não saber o teor das investigações. “Apoiamos a PF e queremos que apurem, mas não posso fazer comentários sem saber do que se trata.” Segundo a PF, a trama consistia em licitações fraudulentas, obras públicas superfaturadas e remessa de valores desviados do Tesouro para paraísos fiscais. A primeira etapa da investigação aponta para evasão de R$ 20 milhões, em estimativa da Procuradoria da República. Em nota, a Camargo Corrêa manifestou “perplexidade” com a ação.

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