A ilegalidade da presença do vereador Adilson Amadeu (PTB) nas reuniões do Conpresp não teria consequências apenas no caso do Parque Augusta. A atual composição do conselho, iniciada em 11 de novembro de 2013, reuniu-se 26 vezes até o momento – 3 em 2013, 21 em 2014 e 2 neste ano.
Entre as decisões tomadas no período estão a autorização para os polêmicos grafites nos “Arcos do Jânio” (avaliada em reunião de 16 de dezembro de 2014), o registro de 22 teatros como patrimônio imaterial e a autorização de reforma no Edifício Altino Arantes, o “prédio do Banespa” (ambas da sessão de 30 de setembro), além da regulamentação da área envoltória do Largo da Memória (29 de abril).
O conselho municipal de proteção do patrimônio tem nove membros titulares – e seus suplentes. No órgão, conforme previsto em lei, há representantes da Câmara Municipal de São Paulo, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo, do Departamento do Patrimônio Histórico da Prefeitura, do Instituto de Arquitetos do Brasil e da Ordem dos Advogados do Brasil. Integram ainda o grupo conselheiros delegados pelas secretarias municipais de Licenciamento, Desenvolvimento Urbano, Cultura e Negócios Jurídicos.
Ordinariamente, o Conpresp costuma realizar duas reuniões por mês, em média. As datas dos encontros – e posteriores atas – são publicadas no site da Prefeitura.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo