A Escola de Administração em Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV) em São Paulo vai adotar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir deste ano para preencher parte das vagas dos cursos de Administração e Administração Pública.

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Das 200 vagas de Administração, 15 serão reservadas para estudantes que alcançarem média acima de 750 pontos no exame. Em Administração Pública, cinco das 50 vagas oferecidas serão destinadas para o Enem. Os estudantes que prestarem o Enem podem também fazer o vestibular da instituição e depois escolher a maior nota alcançada.

Segundo o coordenador do curso de Administração Pública da FGV, Fernando Abrúcio, a intenção é aumentar a diversidade dos alunos que estudam na escola. “Já fazemos pré-vestibular para alunos de escola pública, oferecemos bolsas para os primeiros colocados no vestibular e bolsas socioeconômicas, além de fundo reembolsável.” Alunos que entrarem por meio do Enem poderão concorrer a bolsas que podem chegar a até 100% da mensalidade.

Abrúcio diz que outro objetivo é atingir estudantes de fora de São Paulo e das cidades onde são realizadas a prova hoje. “É mais caro vir para São Paulo fazer a prova ou pagar uma nova inscrição, por isso, quisemos adotar um exame que fosse nacional”, diz. Além de São Paulo, a prova da FGV é aplicada em Salvador, Fortaleza, Brasília, Rio, Ribeiro Preto (SP) e Londrina (PR).

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Para ele, a adoção do Enem não torna o vestibular da FGV mais fácil, já que foi adotado uma nota alta como média. “Esse é o mesmo patamar que os alunos que entram aqui conseguem. Não é impossível atingir, mas também não será mais fácil”, afirma o coordenador.