Feriado com vôos atrasados e transtornos nos aeroportos

Foto: Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil

Congestionamento de passageiros no Aeroporto de Brasília, ontem: nem parecia feriado.

Não adiantou a Aeronáutica aquartelar 150 militares controladores de tráfego aéreo em Brasília, na terça-feira, para tentar garantir uma suposta tranqüilidade nos aeroportos das principais capitais do país durante o feriado de ontem. Os atrasos prosseguiram, ainda que em menor volume.

A situação mais crítica foi verificada na capital paulista, mais especificamente em Congonhas. O aeroporto da zona sul da cidade registrou 26 vôos atrasados ontem, sendo 23 embarques e três decolagens. Os atrasos chegaram a quatro horas, caso do vôo da companhia aérea TAM que pousaria no aeroporto às 13h, vindo de Porto Velho, e foi transferido para às 17h. Já no Aeroporto Internacional Cumbica, em Guarulhos, foram contabilizados 20 atrasos – 14 chegadas e seis partidas. Os passageiros tiveram de esperar até duas horas para decolar. Um vôo da aérea BRA, porém, registrou atraso de 5 horas 15 minutos.

O Rio de Janeiro, que liderou terça-feira, ao lado de São Paulo com os maiores números de atrasos, mostrou um quadro mais tranqüilo no feriado. O Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) registrou sete atrasos, com espera média de uma hora. Já no aeroporto Santos Dumont, também no Rio, não houve confirmações em relação a atrasos de vôos.

Em Brasília, no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck, foram contabilizados nove vôos atrasados, com espera de até quatro horas. No Aeroporto Tancredo Neves, em Belo Horizonte, um total de sete vôos apresentam atrasos – três pousos e quatro decolagens, com espera de até duas horas. No Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, também se verificou sete atrasos – cinco chegadas e duas partidas. Já o aeroporto de Salvador apresentou o menor número de atrasos, em apenas dois vôos.

A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) não divulgou ontem balanço parcial de vôos atrasados, por conta do feriado da Proclamação da República.

Ministros do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, que viajavam da capital federal para Curitiba, para participar de um congresso de magistrados, esperaram quase cinco horas para decolar e a maior parte do tempo dentro da aeronave. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Rubens Busato, esperou mais de três horas para decolar em direção a São Paulo. O mesmo aconteceu com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

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