Fazenda não tem “plano B” para CPMF, afirma Mantega

Ao comentar notícias de que a equipe econômica estaria preparando um conjunto de medidas para eventualidade de a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) não ser prorrogada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quinta-feira (29) que é equivocada a avaliação de que o governo tem um "plano B". Ele voltou afirmar que o aumento de tributos não será necessário porque o governo conseguirá que o Senado aprove a emenda que prorroga o chamado imposto do cheque.

"É equivocado achar que nós temos um plano B pela razão de que eu acredito que o plano A será aprovado, ou seja, a CPMF será aprovada", disse Mantega, ressaltando que a prorrogação do imposto será aprovado com o apoio da base aliada e de membros da oposição. Porém, ele admitiu que se a CPMF não for prorrogada, o governo terá de fazer "ajuste menos racional que a situação que está colocada hoje". Na sua avaliação, a CPMF é um tributo racional porque é universal, pois tributa proporcionalmente a movimentação financeira.

No entanto, o ministro evitou comentar o documento divulgado pelo Ministério da Fazenda com detalhes sobre as perdas que os Estados terão caso a CPMF não seja aprovada. Esses dados foram feitos com base nas medidas que estão sendo adotadas com a aprovação do tributo, como os recursos adicionais para a saúde. A divulgação de um novo documento causou irritação dos senadores que avaliam que o ministro estaria fazendo "terrorismo" para pressionar os senadores a votarem a favor da CPMF.

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