Rio – A Ceasa (Centrais de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro S/A) no Irajá, zona norte do Rio, voltou a ser alvo de saques na manhã de ontem. Cerca de cem pessoas invadiram o local, atingido por um incêndio. No domingo, cerca de 2 mil pessoas – moradores de favelas vizinhas à Ceasa – se amontoaram no meio dos escombros para conseguir levar para casa arroz, feijão, latas de óleo, sabonetes e até cerveja e chocolate. Segundo o Corpo de Bombeiros, os saques começaram na madrugada, depois que o fogo, iniciado na tarde de sábado, foi controlado. O tenente-coronel Jorge Sampaio disse não ter sido possível impedir que as pessoas revirassem os destroços das 20 lojas destruídas. Bombeiros e policiais militares se limitaram a orientar os invasores sobre o risco de desabamentos. Mulheres (a maioria), homens, crianças e velhos tentaram carregar o que podiam. Nem o medo de contaminação impediu que as pessoas levassem os produtos. Até PMs ajudaram a carregar alimentos, na tentativa de esvaziar o local mais rápido.
Favelados invadem lojas queimadas da Ceasa no Rio
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