Brasília – A venda fracionada de medicamentos, liberada por um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na semana passada, despertou uma série de críticas tanto da indústria quanto do comércio farmacêutico. Depois de a Federação Brasileira de Indústria Farmacêutica (Febrafarma) vir a público para dizer que a medida pode reduzir o controle sobre a qualidade dos produtos que chegam ao paciente, ontem foi a vez de a Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) queixar-se do decreto. A entidade afirma que a medida "é uma volta ao passado" diante dos avanços conquistados nos últimos anos para evitar falsificação de medicamentos. Entre as conquistas, acrescenta, "está a introdução de vários elementos de segurança nas embalagens, como tinta reativa, selo auto-adesivo". Para o ministro da Saúde em exercício, Antônio Alves de Souza, as críticas não têm fundamento. "Os dispositivos de segurança da embalagem vão continuar existindo", afirmou. A diferença, completou, está no fato de que o controle da embalagem e sua abertura ficará sob responsabilidade do farmacêutico. "E, claro, este profissional é de total confiança das farmácias", ponderou.
Farmácias contra venda fracionada
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