Familiares das vítimas do acidente com o vôo 3054 da TAM fizeram um protesto no Aeroporto de Congonhas e no local da queda do avião da companhia, ocorrida na terça-feira. De mãos dadas, em frente ao guichê da TAM, os parentes das vítimas rezaram um Pai Nosso. Durante a manifestação, fizeram apelos para que a identificação dos corpos seja feita com maior agilidade. "Este é o motivo de estarmos aqui hoje. Há necessidade de mais espaço no Instituto Médico Legal (IML) para que os corpos sejam identificados", afirmou Elisie Pedrosa, mãe de um dos passageiros do vôo, Gabriel Pedrosa, de 26 anos.

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Ainda de mãos dadas, os parentes atravessaram a Avenida Washington Luís, que fica em frente ao aeroporto, e seguiram em direção ao local do acidente, onde permaneceram por alguns minutos. Em seguida, decidiram parar o trânsito da avenida para chamar a atenção da população para a urgência de soluções para a insegurança do tráfego aéreo no País. Durante a interdição do trânsito, os familiares se deitaram no chão por pelo menos cinco minutos, quando o tráfego foi interditado pela CET.

Durante a manifestação, um dos familiares, Carlos Almeida, comemorou a identificação do corpo de uma das vítimas, seu enteado Rodrigo Almeida, de 26 anos. Ele foi informado sobre a identificação depois da missa que ocorreu hoje de manhã na Catedral da Sé, no centro da capital paulista.

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