Famílias de fiscais mortos ganham ajuda

Brasília (ABr) – Os familiares do motorista e dos três auditores fiscais do trabalho mortos em emboscada na região de Unaí (MG), em 2004, vão receber R$ 200 mil da União. O dinheiro faz parte de um pacote de auxílio especial autorizado e liberado em lei (n.º 11.263) publicada ontem no Diário Oficial da União. Além dos R$ 200 mil, cada família terá direito a uma bolsa especial de educação no valor de R$ 400 para os dependentes de até 18 anos. O benefício estende-se aos dependentes universitários com até 24 anos.

Os auditores fiscais João Batista Soares Lage, 50 anos, Eratóstenes de Almeida Gonçalves, 42 anos, Nelson José da Silva, 52 anos, e o motorista da Delegacia Regional do Trabalho, Aílton Pereira de Oliveira, 51 anos, foram assassinados em um trevo conhecido como Sete Placas, na rodovia MG-188, que dá acesso aos municípios de Unaí, Bonfinópolis de Minas e Paracatu. Eles investigavam denúncias de exploração de mão-de-obra escrava em fazendas de plantação de feijão no município.

Uma força-tarefa designada para investigar o crime apontou os irmãos Norberto e Antério Mânica, produtores de grãos da região, como possíveis mentores da chacina. Os Mânica e outros dois acusados de participarem do assassinato obtiveram habeas corpus na Justiça e respondem ao processo em liberdade. Cinco homens, entre eles dois pistoleiros, permanecem presos. Nenhum dos acusados foi julgado pela Justiça. 

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