A polícia espanhola encontrou neste domingo, 18. os corpos de um casal e de seus dois filhos, de 1 e 4 anos, esquartejados em uma casa alugada nas cercanias de Madri. Conforme documentos encontrados no local, a família seria brasileira. Os nomes não foram divulgados e as circunstâncias do crime ainda são apuradas.

continua após a publicidade

Os corpos estavam em um condomínio residencial de Pioz, vilarejo com menos de 4 mil habitantes próximo de Guadalara, 60 quilômetros a noroeste de Madri. Trata-se de um local cercado de chácaras, que conta com apenas um segurança, depois das 20 horas. Um vizinho sentiu ontem “um forte cheiro” vindo da casa na Rua de Los Sauces, por volta de 1 hora, e decidiu chamar a polícia.

Ao chegar à casa, os investigadores encontraram o imóvel fechado e ninguém respondeu os chamados para abrir a porta. Como consequência, tiveram de solicitar uma chave reserva a um vizinho.

Ao entrar no chalé, notaram seis sacolas de plástico grandes na sala, de onde vinha o cheiro forte. Em uma delas estava o tronco de um homem de cerca de 40 anos. Seus membros estavam em outra. O mesmo foi feito com a mulher. Nas demais sacolas foram encontrados os corpos (completos) de uma menina aparentando 4 anos e de um menino com cerca de 1 ano.

continua após a publicidade

“A morte foi rápida e as vítimas não sofreram. Não há sinais de tortura”, disseram peritos à imprensa espanhola, sem dar detalhes. Ao jornal El País, uma fonte relatou que o crime parece ter sido cometido por assassinos profissionais, com faca de açougueiro ou machado. “Tudo indica que não é a primeira vez que fizeram algo assim.”

O fato de não existir nenhuma porta ou janela arrombada chamou a atenção da polícia, além do fato de o imóvel apresentar poucos móveis. Os agentes da Guarda também estranharam o fato de terem encontrado poucas roupas e comidas no local, considerando o fato de uma família com crianças a estar ocupando.

continua após a publicidade

Motivação

Segundo outros agentes, pode tratar-se de “um ajuste de contas ligado a drogas. Moradores do residencial afirmaram que os brasileiros chegaram em julho ao local e eram muito reservados.