Porto Alegre – As ações do governo para erradicar a exploração do trabalho escravo no País correm risco de serem suspensas por questões financeiras. A Secretaria de Inspeção do Trabalho, responsável por essas operações e vinculada ao governo federal, alertou ontem que, se não houver reajuste das diárias pagas aos agentes da Polícia Federal e aos fiscais do Ministério do Trabalho, não haverá condições de continuar com as ações do Grupo Móvel de Fiscalização, que vistoria as propriedades rurais e liberta os trabalhadores explorados e submetidos a condições análogas às de escravidão. Várias entidades que integram a Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), composta também por representantes de vários ministérios, encaminharam ontem ao ministro Nilmário Miranda (Direitos Humanos), presidente do Conatrae, um manifesto reivindicando aumento nas diárias dos policiais federais e dos auditores. O documento foi entregue a Nilmário durante mesa de discussão no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre (RS), sobre trabalho escravo no mundo.
Falta verba para fiscalização do trabalho escravo
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