A única certeza que o governo tem sobre a força tarefa que atuará no Espírito Santo, é a de que o delegado Getúlio Bezerra, atual coordenador do mesmo grupo no Rio de Janeiro, deverá fazer o mesmo trabalho no Estado. Na Polícia Federal, ninguém sabe, ainda, quais serão as fontes de recursos para viabilizar esta nova força tarefa, nem mesmo quando ela será iniciada e qual o efetivo a ser utilizado.
O governador capixaba, José Ignácio Ferreira (PTN), reivindica a coordenação das operações. Hoje, quase dois meses depois de anunciada, o Diário Oficial publicou o decreto presidencial criando a força tarefa do Rio, atribuindo prioridade nas solicitações. ?As requisições, orientações e solicitações do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e da força tarefa deverão ser atendidas em caráter de absoluta prioridade e urgência pelos órgãos da administração pública federal?, diz o decreto.
Há duas semanas, o ex-diretor-geral da PF, Itanor Neves Carneiro enviou à equipe econômica do governo, a requisição de R$ 48 milhões para serem utilizadas em diversas operações e pagamento de fornecedores, além de custear a força tarefa do Rio. Entretanto, com a criação do novo grupo, no Espírito Santo, a direção da instituição deverá aumentar o pedido de verba, que ainda não foi liberada pelo Tesouro.