O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs senador Raimundo Colombo (DEM-SC), informou que adiará para terça-feira a reunião desta quarta da comissão, na qual seriam votados requerimentos de quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico de pessoas ligadas à Universidade de Brasília (UnB) e à Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec). Colombo explicou que decidiu pelo adiamento porque, em razão da reunião de hoje da CPI dos Cartões Corporativos, não há quórum na CPI das ONGs.

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Na comissão, um dos requerimentos em pauta é o de quebra dos sigilos do ex-presidente do Conselho da Finatec, Antonio Manoel Dias Henriques, e do empresário Marcos Lima, dono da Intercorp. A Finatec, segundo o Ministério Público, teria se desviado de suas funções para se tornar uma intermediadora de interesses de empresas privadas. A fundação teria atuado como fachada para a Intercorp assinar, sem licitações, contratos com prefeituras e outros órgãos públicos. Dias Henriques nega qualquer envolvimento em irregularidades.

Outro requerimento que seria votado hoje na CPI das ONGs é o de quebra do sigilo fiscal, bancário e telefônico do reitor da UnB, Timothy Mulholland, acusado de ter sido beneficiada pelo desvio de recursos públicos no valor de R$ 470 mil aplicados pela Finatec em benfeitorias no apartamento funcional da reitoria. Por lei, os recursos da Finatec devem ser aplicados no desenvolvimento da ciência e tecnologia. Mulholland afirma que não há irregularidades no procedimento e que as benfeitorias são normais.

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