FAB apura excesso de peso em avião que caiu no Amazonas

A Aeronáutica investiga se o avião Bandeirante da Manaus Aerotáxi, que caiu no sábado (7) matando 24 pessoas, 18 da mesma família, estava com sobrepeso desde a decolagem. A apuração é realizada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). O turboélice poderia se manter no ar com um só motor, desde que o limite de peso não fosse excedido. A aeronave estava certificada para transportar 19 pessoas, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e levava 28, incluindo dois tripulantes.

Somente quatro sobreviveram ao acidente. Segundo a Aeronáutica, o avião sofreu pane em um dos motores e o piloto César Grieger tentou um pouso forçado no rio, a 500 metros da pista do Aeroporto de Manacapuru, a 102 km de Manaus. O PT-SEA seguia de Coari para a capital do Estado e caiu às 16 horas do sábado. O tenente-coronel Vladimir Marques, do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), informou que em dez dias será concluída a análise inicial.

Após essa análise, começa uma investigação mais detalhada, que pode demorar um ano. O vice-presidente da Manaus Aerotáxi, Fernando Pacheco Filho, descartou a possibilidade de a aeronave ter caído por causa do sobrepeso sem, porém, apresentar documentação contrária. Filho do dono da empresa, ele frisou que a documentação do aparelho e da tripulação estava em ordem – a Anac confirmou.

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