Ex-tenente da Rota é interrogado por promotores

O réu Aércio Dornellas Santos, tenente da Rota na época do massacre do Carandiru, é interrogado pelos promotores Marcio Friggi e Fernando Pereira da Silva na tarde desta sexta-feira, 19, no Fórum da Barra Funda, em São Paulo.

Os promotores perguntaram se era possível identificar de onde vinham os tiros contra os policiais, ao que Dornellas respondeu que vinham do Pavilhão 9. “Não existem barulhos semelhantes a tiros. Aqueles disparos eram de arma de fogo”, afirmou.

Segundo Dornellas, não havia como precisar quantos policiais foram feridos na ocupação do segundo pavimento do Pavilhão 9. “Se formos parar para socorrer um, morre toda a tropa.” Assim como o ex-capitão Ronaldo Ribeiro dos Santos, Dornellas afirmou que não houve tiros de dentro das celas para fora e nem dos policiais para dentro das celas. O embate com os presos teria acontecido apenas no corredor.

O ex-tenente disse ter encontrado de duas a três armas de fogo junto aos presos, após a ação, as quais entregou ao capitão Ronaldo Ribeiro dos Santos. O procedimento comum após uma ação da Rota é o recolhimento das armas dos PMs para serem enviadas à perícia.

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