O ex-jogador colombiano Rincón deu entrevista coletiva nesta terça-feira, em São Paulo, para falar sobre os 123 dias que ficou preso na sede da Polícia Federal – foi libertado na última sexta, após conseguir habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele aproveitou para declarar sua inocência na acusação de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro e disse ser apenas um "bode expiatório".
"Sei que a vingança não é o sentimento ideal, mas não vou perdoar quem fez a minha família sofrer tanto. Fui apenas um bode expiatório de uma situação envolvendo gente poderosa do Panamá", disse Rincón, que teve a extradição pedida pelo governo panamenho, mas que aguardará em liberdade enquanto o processo é julgado no STF.
"Ele está sendo usado para desviar a atenção da ex-presidente (do Panamá, Mireya Moscoso). O Rincón é inocente. O meu país acredita nele e está ao seu lado", afirmou o cônsul-geral da Colômbia, Mauricio Acero Montejo, que fez questão de estar ao lado do ex-jogador na entrevista coletiva desta terça-feira.