Salvador
– Caso de amor platônico de ex-interno da Comunidade de Atendimento Sócio-Educativa (Case) por assistente social termina com dois mortos, em Simões Filho, na região metropolitana de Salvador. Ednaldo Andrade, de 19 anos, passou 23 horas apontando uma arma para Magali Bittencourt, de 29 anos, por quem nutria uma paixão não correspondida. Ele matou a mulher ontem pela manhã e logo depois foi morto por policiais. Andrade teria puxado o gatilho do seu revólver Taurus calibre 32 após a polícia ter jogado uma bomba de gás lacrimogêneo na sala em que estavam para tentar libertar a refém. O delegado Hélio Jorge, chefe da Centro de Operações Especial da Polícia Civil, confirmou que a execução ocorreu após a iniciativa da PM. “O início do processo todo foi a bomba de gás lacrimogêneo”, disse.Quando era menor, o rapaz ficou preso na Case por três anos por ter matado por estrangulamento os avós, no município baiano de Antas. Ele teve surtos psicóticos, foi tratado e passou por processo de ressocialização, recebendo orientação de vários especialistas, entre eles Magali, por quem se apaixonou. O rapaz melhorou. Há dois meses, quando Magali se casou, Andrade teve uma recaída, ficou depressivo e precisou ser medicado. Segundo a gerente da Case, Fátima Rocha, ele havia melhorado. “Por isso essa foi uma surpresa para nós.”
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