O ex-diretor do Instituto Estadual de Florestas (IEF) de Minas Gerais, Humberto Candeias, foi preso hoje em uma operação conjunta do Ministério Público (MP) e da Receita estadual. Ele e outros ex-funcionários do órgão ambiental são acusados de envolvimento com a chamada “máfia do carvão”, acusada de fraudar a produção e comercialização do produto, feito por meio de desmatamento clandestino de mata nativa. Além de Candeias, foram presos outros quatro ex-funcionários do IEF, todos já exonerados.

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Segundo o MP, ao todo foram cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão em Belo Horizonte e outros nove municípios mineiros – Contagem, Rio Acima, Viçosa, Cajuri, Rio Casca, Ubá, Divinópolis, Ituiutaba e João Pinheiro. Candeias foi preso em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, mas integrantes da operação também estiveram em seu apartamento em um bairro nobre da capital mineira, onde apreenderam documentos e computadores.

Os detidos são acusados de desvio de recursos, cancelamento de multas, apropriação irregular de honorários e diárias, acordos judiciais ilegais e fraude em licitações promovidas pelo órgão. Participam da operação oito promotores, 58 auditores da receita e mais de 70 policiais militares.

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