Brasília – A denúncia contra o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, por peculato, foi aceita por unanimidade pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que analisam o esquema de distribuição de recursos a parlamentares em troca de apoio no Congresso, conhecido como mensalão.
A denúncia da Procuradoria-Geral da República, contra Pizzolato, também acusa o empresário Marcos Valério e seus sócios Ramon Hollerbach Cardoso e Cristiano de Mello Paz.
Peculato é a apropriação de dinheiro público em benefício próprio.
Segundo a denúncia, houve um desvio de R$ 2,9 milhões pela empresa DNA, de Marcos Valério, que foi contratada para prestar serviços de publicidade ao Banco do Brasil. Ao subcontratar outras empresas, a DNA obtinha bônus e descontos, que contratualmente teriam que ser devolvidos ao banco. Barbosa ressaltou que Pizzolato, como diretor da entidade, se omitiu em fiscalizar os contratos sob sua responsabilidade.
A acusação contra o sócio de Marcos Valério, Rogério Lanza Tolentino, foi rejeitada pelos ministros do STF, sob argumento de que a denúncia não descreve suficientemente a sua conduta e que seu nome não figura no quadro societário da DNA.