A chuva, o fim do ano letivo e o desânimo de parte dos alunos prejudicaram ontem, 10, a consulta à comunidade acadêmica sobre a escolha do próximo reitor da USP. Ainda não foram divulgados números sobre o processo, que durou até as 21 horas nas unidades onde há cursos noturnos, mas integrantes das mesas eleitorais relataram participação tímida dos estudantes.

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Nos locais de votação, a impressão era de que os professores tiveram comparecimento mais alto e não houve registro de problemas.

O resultado da consulta informativa a alunos, docentes e servidores, sem caráter decisório, será divulgado amanhã, 12. No dia 19, a assembleia eleitoral da USP formará a lista tríplice, que será levada ao governador Geraldo Alckmin (PSDB).

“Como não concordamos com o modelo, nossa orientação era de não participar”, disse Magno de Carvalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da USP. A sinalização do Diretório Central dos Estudantes, que liderou a ocupação da reitoria pelas eleições diretas em outubro, também foi de boicotar a consulta.

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O presidente da Associação de Docentes da USP, Ciro Correia, criticou o calendário. “Não é adequado, pois a maioria está fora do câmpus”, argumentou.

Aluno de Engenharia Ambiental, Diego Borges admite que se envolveu pouco no processo eleitoral. “Soube da consulta hoje, quando um professor comentou”, disse ele, que não havia votado e também não percebeu engajamento entre os colegas.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.