Nos feriados de fim de ano, ocorreram nas estradas brasileiras 8.882 acidentes, que resultaram em 445 mortos e 5.693 feridos no período de 19 de dezembro a 3 de janeiro. De acordo com balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) houve aumento de 4% no registro de mortes. Segundo o Departamento Nacional de Veículos (Denatran), o aumento em 7% da frota de veículos do País e o excesso de chuvas que castigaram as regiões Sul e Sudeste fizeram com que essas regiões fossem responsáveis por dois terços dos acidentes nacionais.

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Em Minas Gerais, por exemplo, choveu incessantemente entre 22 e 31 de dezembro. Em São Paulo, durante o feriado de Ano Novo, tempestades provocaram pontos de alagamento e afundamento de pista. No Rio de Janeiro, as chuvas foram ainda mais impiedosas. Além dos 26 pontos de interdição nas BR-116, BR-040 e BR-393, os temporais também provocaram saídas de pista e atropelamentos.

As duas ocorrências mais graves registradas em Minas Gerais, que deixaram sete mortos num intervalo de 50 quilômetros da BR-356, foram provocadas pela combinação chuva e imprudência. No Natal, em Estrela do Sul, quatro pessoas morreram numa tentativa de ultrapassagem em curva durante um temporal. No veículo do condutor que provocou o acidente, os policiais encontraram uma lata de cerveja. Em Monte Carmelo, no mesmo dia, a PRF contabilizou mais três mortes, sendo um adulto e duas crianças.

 

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No Paraná, três graves desastres, em regiões distintas, comprovam que as chuvas atingiram todo o Estado. No mais grave deles, três amigas que seguiam pela BR-163 para uma festa de Réveillon na região de Guaíra, oeste paranaense, morreram depois que o veículo em que viajavam bateu de frente numa carreta. Na BR-277, na altura do município de Irati, e na região metropolitana de Curitiba (BR-116), dois acidentes em ultrapassagens mataram quatro pessoas.