A Dersa afirma que as auditorias feitas até agora “permitem vincular a responsabilidade pelos desvios ocorridos no programa de reassentamento da obra da Avenida Jacu-Pêssego” aos ex-funcionários Mércia Gomes e José Geraldo Vilela.
A estatal diz que “aguarda a conclusão das investigações do Ministério Público com o intuito de robustecer seu conjunto probatório e identificar de forma definitiva todos os responsáveis pelas referidas perdas, para que possa promover as devidas ações de recuperação dos prejuízos”. Autor da primeira denúncia à Justiça, o promotor Cássio Conserino disse que a investigação está na 3ª fase e “visa a descobrir o destino que foi dado aos R$ 6 milhões desviados”.
A advogada de Mércia, Regiane Braga, disse que ela “seguiu ordens superiores” para incluir no cadastro pessoas que não moravam na região da obra porque “as pessoas que deveriam receber as indenizações não tinham documentos suficientes”. Defensor de Vilela, Fernando Araneo disse que ele “foi inocentado” na auditoria e “não tem parente beneficiado nem poder para autorizar pagamentos”.