A Secretaria de Estado de Saúde informou nesta segunda-feira, 14, que investiga seis casos de bebês com microcefalia que podem estar relacionados ao zika vírus no Estado de São Paulo. Segundo a pasta, as crianças nasceram em Campinas, Guarulhos, Mogi-Guaçu, Ribeirão Preto, Sumaré e São Paulo.

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Apenas no caso da capital, a mãe do bebê tem histórico de viagem para a região nordeste, que concentra a maior parte dos 1.761 casos de microcefalia registrados no País, de acordo com boletim do Ministério da Saúde.

“Todos esses casos preenchem os requisitos clínicos necessários para definição de caso ligado a infecção por zika: as gestantes apresentaram exantema (manchas avermelhadas pelo corpo) durante a gestação e tiveram exames negativos para rubéola, toxoplasmose, sífilis, herpes e citomegalovírus”, explica a pasta, em nota.

A secretaria disse ainda que, em quatro dos seis casos, resultados de tomografia computadorizada apresentaram “calcificação no cérebro dos bebês, o que pode sugerir infecção pelo zika”. Até o momento, não há exames sorológicos disponíveis na rede pública para a detecção do zika vírus.

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A secretaria informou que, no período de 17 de novembro a 10 de dezembro, foram notificados 46 casos de microcefalia ao Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE).

Até a semana passada, como informou o jornal O Estado de S.Paulo, a Secretaria de Estado de Saúde ainda não estava notificando o Ministério da Saúde sobre os casos suspeitos de microcefalia com relação com o zika vírus.

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“Seguindo protocolo federal, editado em 8 de dezembro, a pasta irá elaborar boletins periódicos de casos de má-formação cerebral que tenham possível relação com infecção por zika”, informou a secretaria.