Palco da abertura da Copa e de outras cinco partidas, a Arena Corinthians, em Itaquera, zona leste de São Paulo, terá equipes médicas que portarão antídotos para ameaças químicas e biológicas e chuveiros infláveis para a descontaminação dos torcedores em caso de bioterrorismo.

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Entre as ameaças que estão sendo consideradas pelas autoridades estão a disseminação do gás sarin ou do Anthrax e envenenamento por gás cianeto.

O plano de contingência para o evento foi apresentado ontem pelo secretário de Estado da Saúde de São Paulo, David Uip. Ele afirmou que também estarão disponíveis no raio de um quilômetro do Itaquerão duas tendas que podem se transformar em hospitais de campanha. “A montagem deles leva cerca de 5 minutos”, disse Uip.

A secretaria definiu 15 hospitais da zona leste e de municípios da Região Metropolitana de São Paulo como referência para o encaminhamento de torcedores feridos em caso de emergência. O principal será o Hospital Santa Marcelina de Itaquera, o mais próximo do estádio. “As unidades estão preparadas para receber uma demanda maior. Se acontecer alguma tragédia, já temos um plano para a liberação de leitos. Podemos cancelar cirurgias eletivas, por exemplo”, disse.

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Guia em três idiomas

A Secretaria da Saúde elaborou ainda duas publicações para ajudar turistas e profissionais de saúde: um guia em três idiomas com explicações sobre as doenças mais comuns no País e como evitá-las e um dicionário da saúde com termos médicos em 11 idiomas, além do português.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.