Quase dois anos após a morte de Isabella Nardoni, em 29 de março de 2008, a bancária Ana Carolina Cunha de Oliveira, de 24 anos, busca formas de manter viva a memória da filha. Mantém fotos da menina pela casa inteira, guarda brincos e roupas de Isabella com objetos pessoais. Procura também, vez ou outra, passear com os sobrinhos – o que a faz “reviver”, segundo conta, algo semelhante ao que sentia nos momentos com a filha.
Em entrevista concedida por e-mail, ela falou do julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta de Isabella, marcado para segunda-feira, em São Paulo. “Espero que a Justiça seja feita, que eles sejam condenados”, disse.
Ela, no entanto, diz que ainda assim não ficará tranquila. “Afinal, minha filha nunca mais vai voltar.” Ana Carolina afirmou que ainda sobre bastante com a ausência da filha. “Acredito que vá sofrer pelo resto da vida”, disse. “Não seguro quando sinto vontade louca de chorar, faço o que meu coração manda.”