Professor de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Marcelo Figueiredo disse que a decisão causa “perplexidade”. “Do ponto de vista formal, não compete ao Judiciário regular essa matéria de entrada e saída de estrangeiros. Isso é da competência do Executivo. A decisão não tem princípio e não é um juiz que deveria fazer essa interpretação.”
Em nota, a organização Human Rights Watch disse que a medida “é uma violação direta” das obrigações legais internacionais do País. “É ainda mais perverso – para não dizer discriminatório – aplicá-lo (o bloqueio da fronteira) exclusivamente a venezuelanos. (Segundo as Nações Unidas) tem ficado cada vez mais claro que um número significativo (de venezuelanos) está de fato necessitando proteção internacional.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.