Escolas de MG estão entre as dez melhores do Enem

Pela primeira vez, uma escola de Minas lidera o ranking, superando as paulistas. Trata-se do Colégio Bernouli – Unidade Lourdes. Além disso, instituições do Estado ocupam cinco dos dez primeiros lugares nas quatro áreas de conhecimento objetivo da avaliação. No entanto, na lista dos 50 melhores, São Paulo ainda tem 20 locais, seguido do Rio, com 12, e Minas, com 9. Ao todo, colégios do Sudeste ocupam 43 posições – com média mínima de 665,19.

Segundo Rommel Fernandes, diretor do Colégio Bernoulli de Belo Horizonte, a boa colocação é resultado de “muito trabalho”. A instituição obteve média de 722,15 pontos, “por meio de uma associação entre alunos esforçados, professores altamente qualificados e material didático de qualidade”. “A equipe também consegue falar a linguagem dos alunos, mais descontraída. E priorizamos o raciocínio, em vez de ‘decoreba’. O Enem é um exame moderno e leva em consideração essa capacidade de raciocínio.”

Pelo sétimo ano consecutivo, a escola ocupa lugar de destaque no ranking mineiro. Para comemorar, promoverá um churrasco para os estudantes que fizeram as provas em 2012.

 

Apesar de questionar a ausência de algumas instituições tradicionais de Belo Horizonte na lista, o diretor do Colégio Magnum Agostiniano (oitavo na lista, com média de 694,67 pontos), também festejou o resultado do colégio que, de acordo com ele, dá prioridade ao desenvolvimento de “habilidades e competências”, como previsto no Enem. “Damos ênfase também no conteúdo”, salientou. E aproveitou para elogiar o exame por incentivar a “resolução de problemas com foco social”.

 

Pré-vestibular

Já André Ricardo de Castro, coordenador pedagógico do Colégio Elite Vale do Aço, em Ipatinga, a 150 quilômetros de Belo Horizonte, a boa classificação da escola dá “tranquilidade”, pois permite saber que “o caminho pedagógico está certíssimo”. Pelo segundo ano consecutivo, a instituição ocupa o 2.º lugar no ranking – teve média de 720,88 em 2012.

O colégio originou-se de um pré-vestibular e, segundo Castro, o bom desempenho se deve à mistura de professores experientes com docentes mais jovens. O processo incluiu ainda provas simuladas até aos sábados. “Em uma escola boa, que fornece bom preparo, o aluno se dá bem em qualquer prova ou avaliação que for aplicada”, disse. / colaborou Florence do Couto Santos, especial para a AE

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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