Escola ocupada por alunos no interior de SP é alvo de assalto

Uma escola ocupada em Sorocaba, interior de São Paulo, foi alvo de um assalto na madrugada de domingo, 29. Os alunos que estavam na Escola Estadual Mário Guilherme Notari relataram à Polícia Civil que homens armados entraram na unidade, prenderam os estudantes em uma sala e furtaram câmeras de monitoramento, objetos e produtos alimentícios. Os criminosos cortaram um cadeado para entrar no local.

Na Escola Estadual Guiomar Camolesi Souza, no Jardim Maria Eugênia, também houve invasão e vandalismo. O diretor regional de ensino, Marco Aurélio Bugni, solicitou um levantamento da situação dos colégios. Nos dois estabelecimentos, as aulas foram retomadas. O prédio da Escola Humberto de Campos, no Jardim Zulmira, também foi invadido. Uma janela dos fundos da escola foi arrombada. Na Júlio Prestes de Albuquerque, pessoas arrancaram faixas e cartazes instalados nas grades e nos portões.

Liminar

Estudantes continuavam ocupando 19 escolas estaduais de Sorocaba até o fim da tarde de segunda-feira, 30, em protesto contra a reorganização da rede estadual, apesar da ordem judicial para desocupação da maior parte dos prédios. Das 17 escolas atingidas pela liminar dada na quinta-feira da semana passada pelo juiz José Eduardo Marcondes Machado, da Vara da Fazenda Pública, apenas duas unidades foram desocupadas. Uma terceira escola não estava ocupada. Já quatro estabelecimentos tomados pelos alunos não foram incluídos na liminar dada pela Justiça.

A falta de notificação a todas as escolas ocupadas adiou o cumprimento das liminares, previsto para segunda-feira. A Secretaria Estadual da Educação informou que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) acompanha o cumprimento das decisões. O juiz fixou multa diária de R$ 50 mil ao Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), em caso de descumprimento.

Capital

Na Escola Honório Monteiro, na zona sul da capital paulista, um homem e um adolescente de 17 anos foram encaminhados à delegacia após um tumulto na porta da unidade, que foi ocupada pelos alunos. Eles acabaram liberados após registro de boletim de ocorrência. A Polícia Militar foi chamada porque funcionários estavam sendo impedidos de entrar no colégio.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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