A Instituição Evangélica de Novo Hamburgo (IENH), no Rio Grande do Sul, virou alvo de uma avalanche de críticas nos últimos dias após a divulgação de uma atividade feita com o terceiro ano do ensino médio chamada ‘Se Nada Der Certo’.

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Na atividade, realizada no intervalo das aulas, os alunos se vestiram com roupas características de profissões como vendedores ambulantes, garçons, atendentes de redes de fast-food, vendedoras de lojas de cosméticos e faxineiros.

Rapidamente, as fotos da atividade começaram a circular pelas redes sociais e a página da instituição foi inundada de avaliações negativas. Muitos internautas fizeram publicações rechaçando a atitude da escola, acusando-a de elitismo e discriminação.

Procurada pela reportagem, o IENH ainda não se pronunciou. No Facebook e no site da escola, porém, há uma nota de esclarecimento, que diz que “o objetivo principal dessa atividade foi trabalhar o cenário de não aprovação no vestibular, de forma alguma foi fazer referência ao ‘não dar certo na vida'” e que “atividades como essa auxiliam na sensibilização dos alunos quanto à conscientização da importância de pensar alternativas no caso de não sucesso no vestibular e também a lidar melhor com essa fase”.

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Confusão

Ações como o ‘Se Nada Der Certo’ ainda são comuns em diversas escolas, e as imagens divulgadas acabaram espalhando informações falsas. Um post do Facebook que já foi compartilhado mais de 8 mil vezes usa uma notícia antiga do site do Colégio Marista Champagnat, em Porto Alegre, para acusá-lo de ter feito a atividade.

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A página oficial do colégio gaúcho, então, começou a ser alvo de avaliações e comentários com críticas. A instituição explica que realmente realizou a atividade, mas em 2015. Desde então, a prática foi abolida do calendário escolar.