A Secretaria de Estado de Saúde do Espírito Santo registrou a morte de 54 macacos por suspeita de febre amarela nas regiões Sul e Noroeste do Estado desde o início do ano. O número, no entanto, pode chegar a 80, com a confirmação de outros casos por prefeituras. A atualização será feita na segunda-feira, 16.

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Parte das mortes ocorreu em Colatina, a 220 quilômetros de Governador Valadares, no Leste de Minas Gerais, cidade sede de uma das quatro regionais de saúde que tiveram decretado situação de emergência nesta sexta-feira, 13, pelo governador Fernando Pimentel (PT), depois do registro de 38 mortes de pessoas por suspeita da doença.

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Óbitos em grande número de macacos em curto período de tempo são considerados como indício da ocorrência da febre amarela e funcionam como alerta para evitar que a doença atinja humanos. Apesar da morte dos animais, o Espírito Santo ainda não é considerado área de incidência da doença, conforme informações da Secretaria de Estado da Saúde.

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As outras três áreas que tiveram situação de emergência decretada pelo governador – Teófilo Otoni (Vale do Mucuri), Coronel Fabriciano (Vale do Aço) e Manhumirim (Zona da Mata) – também não estão distantes do Espírito Santo. Ao todo, o decreto envolve 152 cidades.

O registro de mortes por suspeita da doença vem aumentando a cada dia em Minas. Conforme levantamento de quinta-feira, 12, da Secretaria de Estado da Saúde, o total de óbitos era de 30, passando para 38 na Sexta-feira.

Há um total, até o momento, de 20 mortes prováveis pela doença (quando exames iniciais comprovaram a doença, mas restam outros testes a serem feitos). O relatório de sexta-feira aponta ainda registro de 133 casos suspeitos da doença, 23 a mais que no relatório anterior.

Em viagem à região com incidência da doença em Minas nessa sexta-feira, o governador do Estado pediu a prefeitos que abrissem os postos de vacinação no fim de semana. A imunização é a única forma de combater a doença.