Rio – A meta de erradicar o analfabetismo estabelecida pela Constituição Federal de 1988 está longe de ser conquistada. Os números da pesquisa, na avaliação da Coordenadora de Indicadores Sociais do IBGE, Denise Kronemberger mostram que será necessária mais uma década para chegarmos até lá. A taxa de alfabetização das pessoas de 15 anos ou mais de idade no Brasil subiu entre 1992 e 2002, passando de 82,8% para 88,2%, ritmo considerado pela pesquisadora muito lento para concretizar a universalização em curto e médio prazo. A comparação dos dados por estado mostra uma característica que vem se repetindo nos levantamentos feitos no Brasil: as intensas desigualdades regionais. O Nordeste tem uma taxa de alfabetização de 76,6%, bem abaixo da registrada no Sul (93,3%). Nos dois extremos estão Alagoas, com 68,8%, e Rio de Janeiro, com 94,9%. São Paulo aparece em quarto lugar, com 94,1% atrás de Santa Catarina (94,5%) e do Distrito Federal (94,3%).
Erradicar analfabetismo ainda está longe
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