Brasília – O Brasil ocupa a 76ª posição entre os 129 países avaliados pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no que refere à situação da educação básica. Com o Índice de Desenvolvimento de Educação para Todos (IDE) de 0,901, o Brasil se encontra entre os 53 países que estão numa posição intermediária quanto ao alcance de metas como universalização do ensino primário, alfabetização dos adultos, paridade entre os sexos e a qualidade da educação.

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O documento destaca, no entanto, que são grandes as desigualdades entre pobres e ricos no acesso à educação infantil no Brasil. Os dados revelam que, em 2005, das crianças de até 3 anos de idade entre os 20% mais pobres, somente 8,6% estavam em creches. Já entre os 20% mais ricos, esse percentual era de 27,6%. Na faixa etária de 4 a 5 cinco anos, os percentuais eram de 52,2% e 85,7% respectivamente.

No indicador que trata do cuidado com a primeira infância, o relatório aponta que a taxa de mortalidade infantil vem registrando quedas significativas no Brasil, mas que a média nacional,  em 2005, era de 22,6 por mil nascidos vivos.

Na área da educação pré-escolar, o relatório diz que, em 2005, o atendimento a crianças de até 3 anos era o que ainda se apresentava mais incipiente no Brasil, com o acesso de apenas 13% dessa parcela da população ao ensino. O estudo mostra um pequeno aumento da taxa em relação à de 1999, que era de 9,2%.

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Entre as crianças brasileiras de 4 a 6 anos, o documento também revela que houve crescimento no acesso ao ensino na comparação com 1999, quando a taxa de freqüência era de 60,2%, passando para 72,7% em 2005.