A informação de que o homem que matou 13 crianças em uma escola do Rio de Janeiro seguia a religião islâmica, passada pela própria irmã dele, provocou reação rápida da União Nacional das Entidades Islâmicas do Brasil. Seu presidente, Jamel El Bacha, divulgou nota informando que Wellington Menezes de Oliveira não era “muçulmano e não tem qualquer vínculo com as mesquitas e sociedades beneficentes mantidas pela comunidade”, comentou, referindo-se ao bairro do Realengo, onde fica a Escola Municipal Tasso da Silveira.

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Bacha condenou veementemente o ato “insano e inexplicável” do rapaz e informou que os princípios do Islã “pregam a conduta pacífica de seus adeptos e exigem de seus seguidores uma postura absolutamente diversa a que algumas pessoas querem, de forma precipitada, atribuir à religião e seus adeptos”. O Alcorão, diz o líder islâmico, apregoa que “quem tirar a vida de uma pessoa inocente é como se tivesse assassinado toda a humanidade”.

O arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, vai rezar uma missa na escola na próxima quarta-feira, às 9 horas. “Devemos fazer nossa oração e passar a confiança de que o mundo pode ser melhor. A dor não se pode tirar, mas é preciso compartilhar essa dor, trazendo fé e esperança”, afirmou o arcebispo, que disse que o atirador devia “ser doente e desequilibrado”, mas também merece suas orações.

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