Enterrada última vítima de obras do metrô

São Paulo (AE) – O corpo do contínuo Cícero Agostinho da Silva, de 58 anos, sétima vítima encontrada na cratera aberta dia 12 deste mês nas obras da futura estação Pinheiros, da Companhia do Metropolitano (Metrô), zona oeste da capital paulista, foi enterrado no final da tarde de ontem, no Cemitério do Araçá, na zona oeste de São Paulo.

Cerca de 50 pessoas, entre familiares e amigos, participaram da cerimônia. O secretário adjunto da Justiça, Isaías Santana, esteve no local representando o governo de São Paulo. No velório, durante a manhã, o prefeito Gilberto Kassab (PFL) e o secretário estadual de Justiça, Luiz Antônio Guimarães Marrey também estiveram presentes.

Por volta das 21h de quinta-feira, cães farejadores localizaram o corpo de Cícero. Às 23h50, ele foi retirado da cratera. Segundo o coronel João Santos de Souza, comandante metropolitano dos Bombeiros, o corpo de Cícero estava em um galeria. ?As máquinas estavam escavando quando percebemos um buraco. A partir daí, encontramos uma cratera, que foi iluminada e as cadelas farejaram o corpo.?

Os bombeiros escavaram a área com as pás e as mãos. A vítima não estava soterrada na galeria, mas presa a um emaranhado de placas de rua e fios elétricos. É provável que Cícero tenha morrido de politraumatismo, e não de asfixia.

Na madrugada de ontem, no Instituto Médico Legal (IML), Ivonete Agostinho da Silva, 45 anos, irmã do contínuo, reconheceu o corpo de Cícero através das roupas que ele usava no dia do acidente e também através das duas pontes que ele tinha na arcada dentária. O governador do Estado, José Serra, o secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, e o secretário de Justiça, visitaram a família de Cícero no IML.

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