A Prefeitura de São Paulo acusa de furto de energia a empresa responsável pela instalação das câmeras de monitoramento no poste onde o estudante Lucas Antônio Lacerda da Silva, de 22 anos, teria sido eletrocutado no domingo, durante passagem de um bloco de carnaval na região central de São Paulo. O corpo de Silva foi enterrado ontem em Cardoso, município a 558 km da capital.
O Departamento de Iluminação Pública, da Prefeitura, registrou nesta terça-feira, 6, no 4º Distrito Policial (Consolação) um boletim de ocorrência de furto. Nele, alega que a empresa GWA Systems captou energia de um poste seu sem autorização e instalou as câmeras em um pilar usado para sinalização de trânsito, na esquina das Ruas da Consolação com Matias Aires, no centro da cidade.
A GWA foi contratada pela Dream Factory, produtora oficial do carnaval de rua de São Paulo, para instalar câmeras de monitoramento. À polícia, um diretor do Ilume e dois supervisores da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) afirmaram que não foram consultados nem autorizaram a instalação. “Ela foi instalada indevidamente e em condições técnicas inadequadas”, disse o prefeito João Doria (PSDB).
Nesta quarta-feira, 7. o delegado Júlio Cesar Geraldo deve ouvir os representantes das duas empresas. “As investigações ainda estão no início.” Em nota, a GWA disse que “sempre seguiu todas as normas técnicas e de segurança que regulamentam o setor”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.