O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, iniciou às 19h coletiva de imprensa para fazer um balanço sobre o Enem, que foi realizado hoje em todo o País. “Nossa avaliação é que foi o mais completo êxito”, disse Mercadante. Neste ano, foram mais de 7 milhões de participantes. “Houve leve redução dos candidatos confirmados em comparação a 2014”, disse o ministro. Conforme ele, 830 mil não acessaram o cartão online para confirmar a participação. “Quando olhamos o histórico, tivemos a menor abstenção desde 2009, que foi de 37,37%”, afirmou, lembrando o ano quando o exame passou a ter caráter de seleção. Este ano foram 25,5% de abstenções. “Temos conseguido reduzir as abstenções, o que é um dado positivo.”

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Ainda sobre a redução da abstenção nos últimos anos, Mercadante disse “ahcar cedo” para ter uma análise conclusiva. “Um dos fatores é a taxa de inscrição. O benefício da isenção tem que ter regras claras, para alunos de escolas públicas e por renda social. Acho que isso (a taxa de inscrição) ajuda a diminuir (a abstenção). Segundo, a motivação para o Enem vem crescendo ano a ano pelas oportunidades que são dadas”, ponderou o ministro.

Sobre as críticas às perguntas da prova de ontem, especificamente sobre a filósofa francesa Simone de Beauvior, o ministro da Educação afirmou que “Simone de Beauvior é uma intelectual conhecida” e que “as pessoas podem divergir, mas na educação é preciso estar aberto a refletir, discutir”. Ele também defendeu o tema da redação, que abordava a violência contra a mulher. “É inquestionável que somos uma sociedade que ainda é muito violenta contra a mulher. Eu achei um tema excelente, defendo integralmente essa pauta.”

Mercadante enfatizou, ainda que, “quem estudou, seguramente terá um bom resultado e quem não foi bem terá outra oportunidade. O caminho do Enem é estudar”.

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