Representantes do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea) apresentaram nesta segunda-feira (13) ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, uma pauta com cinco reivindicações que já tinham sido encaminhadas à Agência Nacional da Aviação Civil (Anac). As companhias defendem a manutenção de 44 slots – quantidade de intervalos de pouso e decolagem – no Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, e não os 33 como foi estabelecido na reunião Conselho de Aviação Civil (Conac).

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O segundo pedido é a definição de um tempo mínimo de uma hora para conexão em Congonhas dos passageiros. As empresas também querem mudar a regra de que a partir de Congonhas só poderão ser realizados vôos distante duas horas da capital paulista. As companhias querem que isso seja trocado para 1.500 quilômetros. O quarto pedido é de que haja proporcionalidade de transferência dos slots de Congonhas para o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, enquanto a pista principal de Congonhas estiver em obras para a instalação do grooving – ranhuras para ajudar no escoamento da água.

O último pedido é de que, no caso do aeroporto de Guarulhos, seja descavado o slot do trecho voado. Com isso, a companhia poderia usar o horário de vôo para colocar o avião para seguir para qualquer lugar do País ou do mundo. Isto significa que a companhia, a partir de Guarulhos, poderia escolher o local do destino no horário do vôo e seguir para qualquer lugar. Uma das regras do Conac proíbe novas concessões de vôos para o exterior a partir de Guarulhos. Se a proposta das empresas for aprovada, a companhia poderá cancelar um vôo previsto para dentro do País e substituir por outro para o exterior. O ministro pediu às empresas argumentos jurídicos e técnicos sobre as propostas.

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