O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, revelou que um grupo de empresários ofereceu até R$ 10 mil em recompensa por informações sobre a identidade das pessoas que picharam a estátua do Cristo Redentor. Hoje, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) informou que começou a limpar as frases e assinaturas feitas na face do monumento. Uma equipe de peritos da Polícia Civil esteve no local em busca de indícios.

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O acesso ao ponto turístico continua fechado, por causa dos deslizamentos de terra na estrada de acesso e nos trilhos dos trens ocorridos na semana passada. “A limpeza de ser concluída amanhã ou domingo”, informou a arquiteta Márcia Braga, responsável pela restauração do Cristo Redentor.

A Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da Polícia Federal também abriu procedimento investigatório para apurar o caso. Por meio de uma nota, a Polícia Federal disse que para o crime de pichar um monumento público está prevista a pena de até um ano e multa.

Em seu website, a família da engenheira Patrícia Franco, desaparecida desde 2008 condenou o ato. Uma das frases pichadas pelos vândalos questionava “Cadê a engenheira Patrícia?”. A outra frase afirmava que “quando os gatos saem, os ratos fazem a festa”.

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Os criminosos aproveitaram a ausência de vigilância, pois as câmeras estavam desligadas e o acesso era feito por andaimes, já que a estátua está em restauração. O vandalismo inédito ocorreu entre a noite de quarta e a madrugada de anteontem.