O juiz federal Flávio Roberto de Souza negou, na tarde de ontem, o pedido de prisão especial para os empresários Reinaldo Pitta e Alexandre Martins, condenados no escândalo do Propinoduto. Quando forem presos, os dois terão que ficar no presídio Ary Franco, em Água Santa. Mais cedo, o advogado Ubiratan Guedes, que defende os empresários Alexandre Martins e Reinaldo Pitta, disse que conversaria com o juiz Lafredo Lisboa e pediria garantias a seus clientes na prisão.
O advogado disse, ainda, que caso seus clientes tivessem direito a uma prisão especial em locais como o Ponto Zero, o Quartel da PM ou o Sanatório Penal seus clientes se apresentariam. Ubiratan Guedes vai conversar também com o secretário de Administração Penitenciária, Astério Pereira, para pedir garantias para evitar que seus clientes voltem para o presídio Ary Franco. Na quarta-feira, a Justiça determinou que cinco dos 22 condenados voltem à prisão.