São Paulo – O diretor comercial da empresa Reali Táxi Aéreo, Ricardo Gobbetti, disse em entrevista coletiva nesta terça-feira (6) que a manutenção da aeronave Learjet A35, que caiu domingo em uma área residencial do bairro Casa Verde, na zona norte da capital paulista, estava em dia. Segundo Gobbetti, a aeronave foi vistoriada e passou por reparos na empresa ABC Táxi Aéreo, em Uberlândia, de 14 a 25 de outubro.
O diretor da empresa confirmou que a aeronave acidentada, de propriedade da empresa Texdar, era arrendada pela Reali. De acordo com ele, o arrendamento foi feito por meio de um leasing. Segundo Gobbetti, Márcia Regina Gonçalves seria a representante legal da empresa proprietária da aeronave.
O diretor afirmou que os pilotos tinham vínculo empregatício com a Reali e que o comandante da aeronave, Roberto Montezuma, tinha aproximadamente cinco mil horas de vôo em Learjet A 35. Ele ressaltou ainda que a empresa ? que tem frota de dez aviões e dez anos de atuação ? nunca teve uma de suas aeronaves acidentadas.
Gobbetti disse também que toda a documentação solicitada pela Polícia Civil de São Paulo seria entregue ainda nesta terça-feira e que ele ficaria à disposição para prestar depoimento.
O diretor disse que a empresa de táxi aéreo tem condições financeiras de pagar todos os danos causados pelo acidente. De acordo com ele, o valor do seguro que a empresa tem com o Unibanco AIG é suficiente para cobrir todos os custos.
Gobbetti não quis fazer nenhuma consideração sobre possíveis causas do acidente, mas disse acreditar que o aeroporto não teve influência. "Ele teria condições de acelerar livre de obstáculos, senão não seria homologada para esse tipo de aeronave".