Empresa de Eike nega irregularidades em licitação

A MMX, empresa de mineração controlada pelo grupo EBX, do empresário Eike Batista, enviou esclarecimento à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre a investigação da Polícia Federal (PF) para apurar supostas irregularidades cometidas na concessão da estrada de ferro do Amapá.

Em sua defesa, a companhia negou que tenha cometido qualquer irregularidade. A Operação Toque de Midas investiga possíveis fraudes na licitação que deu à empresa de Eike Batista a concessão da Estrada de Ferro do Amapá, usada para escoar minério da Serra do Navio ao Porto de Santana.

Pela manhã desta sexta-feira (11), equipes da PF chegaram a escritórios do grupo, cumprindo mandados de busca e apreensão. Agentes também estiveram na casa do empresário Eike Batista, no Rio de Janeiro. A operação pretende apurar também possível desvio de ouro lavrado no interior do Amapá. No comunicado, a MMX afirma que não realiza atividades de mineração de ouro no Estado. Além disso, a empresa afirmou que não há ordem de detenção ou denúncia criminal contra executivos do grupo e que está à disposição da Justiça para esclarecimentos.

A concessão da ferrovia é administrada hoje pela MMX Amapá, cujo controle foi vendido no início do ano para a companhia sul-africana Anglo American. Eike Batista é fundador e presidente da holding brasileira EBX, que atua nos ramos de mineração, logística, energia, petróleo e gás. O grupo EBX abarca empresas como a mineradora MMX e a OGX, cujo ramo de atuação é a exploração e produção de petróleo e gás natural.

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