O tenente Sílvio França da Silva, de 43 anos, do 39º Batalhão do Interior (Santos), estava em férias quando foi executado por dois homens em São Vicente, na frente da mulher e dos filhos. Ele é um dos 11 policiais militares assassinados fora de serviço, no Estado de São Paulo, em março. No mês passado, o número de PMs mortos em folga disparou, o que preocupa a cúpula da corporação.

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O Comando não quis divulgar os números, alegando que não tinha “interesse” nesse tipo de reportagem. Os dados foram obtidos com outra fonte, ligada à Secretaria da Segurança Pública. Em abril, a reportagem apurou pelo menos outros quatro casos. Um dos mais graves é o do soldado Edmundo Andréa Júnior, de 32 anos, que trabalhava na escolta de presos. O PM estava de folga e em casa quando recebeu um telefonema. Marcou um encontro com alguém e foi ao local indicado. Morreu numa emboscada.

No primeiro trimestre, 16 PMs foram mortos fora do horário de serviço. De janeiro a março de 2008, a corporação registrou 11 casos do gênero. Dos mortos em 2009, dez eram lotados no Comando de Policiamento da Capital (CPC), um no Comando de Policiamento Metropolitano (CPM), um no Comando de Policiamento do Interior-1 (São José dos Campos), dois no CPI-6 (Santos) e dois em outros batalhões do interior.

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